A imagem acima foi uma campanha da Duloren para o primeiro
semestre de 2012. Contudo, o Conar vetou a veiculação do anúncio alegando
machismo, preconceito, racismo entre outras barbaridades. Sim, caro leitor,
barbaridades. E deixo para você, leitor, que provavelmente assiste
a recente novela da TV Globo, em que há o envolvimento de um soldado
com uma moradora da favela, cujo encontro entre ambos foi extremamente
ridículo, marcado por uma cena em que o militar, numa discussão com a futura
amante, prende-a sem qualquer alegação legal, deixo sim, a reflexão do assunto.
Abuso de poder, preconceito e machismo estavam presentes na cena. Mas quem
criticou?
Sinceramente, sou muito crítico a diversas campanhas
publicitárias, marcadas por estarem cheias de machismo e preconceito, vide as
propagandas das marcas de cerveja. Contudo, além de ousada, a campanha da
Duloren não apresenta nenhuma mensagem racista, discriminatória ou
preconceituosa. Ao contrário, mostra o lado sedutor da mulher, sobretudo, o
lado guerreiro e forte, em que a mulher não se rende às vontades dos homens.
Negra sim, como é a maioria das mulheres das favelas, acostumadas com o abuso
dos homens, e que vem na campanha mostrar a força feminina.
Infelizmente esta é a realidade do brasil, um país
hipócrita. Enquanto isso vamos vendo a Xuxa na Globo disseminando um funk
machista para os jovens.
Adendo (às 10:31 de 25/10): importante ressaltar que a
campanha critica um fato que ocorre nas pacificações: os abusos de policiais, o
uso da força e da autoridade para dominar as mulheres e usar da
violência.
: postagem recuperada do antigo blog obscenatorio.wordpress.com