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sexta-feira, 20 de setembro de 2013
III Fresta Literária no Programa Penetra
Bianca Jahara visita a III Fresta Literária para matéria do Programa Penetra, do Canal do Sexy Hot.
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quarta-feira, 14 de agosto de 2013
III Fresta Literária - sarau de poesia erótica
III Fresta Literária - sarau de poesia erótica
O sarau de poesia erótica Fresta Literária terá a sua terceira edição filmada para o documentário Sex in the World's Cities, do canal francês de TV a cabo Paris Première. Outra novidade é que o evento será realizado no Salão Nobre do Centro de Convenções Bolsa do Rio. O sarau ocorrerá no dia 22 de agosto com início previsto para às 18h e término às 20h.
Com presenças confirmadas da Dupla do Prazer (Cairo Trindade e Denizis Trindade), Tanussi Cardoso, Dalberto Gomes, Ricardo Ruiz, Vinni Corrêa e outros poetas, o sarau pretende atingir um público de 200 pessoas, oferecendo recital de poemas e performances eróticos.
Vinni Corrêa, poeta autor do livro "Coma de 4" e organizador do evento, diz que a proposta é fazer do sarau Fresta Literária um incentivo à literatura erótica no cenário carioca. A participação no documentário contribuirá para a valorização da poética erótica do Rio de Janeiro, sempre marginalizada nas demais correntes literárias.
Página do evento: http://www.facebook.com/frestali teraria
Lista para confirmação no sarau: https://www.facebook.com/events/6 58839640810143/
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sábado, 26 de janeiro de 2013
Sarau de poesia erótica para os alagoanos
Matéria reprodudiza do Alagoas 24 horas
Papel no Varal apresenta Sarau Erótico-Carnavalesco
O IV Sarau Erótico-Carnavalesco do Papel no Varal será realizado no dia 26, às 20h, no Museu Théo Brandão. Para o evento, a organização já realizou a seleção dos 100 poemas. No varal será encontrada poesia erótica de todo tempo e de todo canto.
A música tema será o samba de carnaval, com a Grupo Caí Dentro, liderado por Bruno Palagani. Vai ter muito samba para dançar à vontade após as sessões de poemas. O evento este ano fará uma homenagem ao Chacrinha, com direito a "varaletes", sensualidade e muito humor.
A melhor performance amadora, com um dos poemas do varal, será premiada na noite do evento. Vale toda a criatividade, desde que seja com um dos poemas pendurados no varal.
Quem quiser ter seu poema erótico lido no evento, pode enviar para o e-mail contato@lumeeiro.org com o assunto "Sessão Livre". As regras para participação e seleção serão colocadas em http://cacosinconexos.blogspot.com.
Os ingressos estão à disposição nas farmácias Ao Pharmacêutico ou através da página:
(http://cacosinconexos.blogspot.com.br/2013/01/onde-encontrar-ingressos-para-o-papel.html). O traje é livre, mas fantasias serão bem-vindas.
sexta-feira, 18 de janeiro de 2013
Justiça apreende livros eróticos
Matéria reproduzida do jornal Folha de S. Paulo
Depois de ter 18 exemplares de quatro livros eróticos apreendidos em sua livraria na última segunda-feira, por determinação do juiz da segunda Vara de Família, da Infância, da Juventude e do Idoso de Macaé (região norte do RJ), o dono da livraria Nobel da cidade decidiu não reaver os exemplares levados.
"Não fui e não vou buscar. A coisa ganhou uma proporção bem maior do que a gente podia imaginar, mas é até compreensível, pelo teor dos fatos", disse o empresário Carlos Eduardo Coelho, que tinha um prazo de até cinco dias, dado pelo juiz, para recolher as obras no fórum.
"Não vamos retirar os livros porque entendemos que a apreensão deles decorre de um ato arbitrário", disse o advogado Carlos Nicodemos, 46, representante de Coelho.
"Vamos aguardar o resultado do processo judicial para pedir a devolução", disse o advogado. Seu cliente tem dez dias, a contar da última terça-feira, para contestar o auto de infração que lhe foi aplicado e que pode resultar em multa de três a 20 salários-mínimos.
A apreensão aconteceu depois que o juiz Raphael Baddini de Queiroz Campos expediu uma Ordem de Serviço determinando a fiscalização da forma como estabelecimentos comercializam os livros da trilogia "50 Tons de Cinza" e "outros da mesma natureza e espécie".
O magistrado se baseou no artigo 78 do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), que determina que publicações com ªmaterial impróprio ou inadequadoº sejam vendidas em embalagem lacrada que impeça o manuseio.
Na segunda-feira passada, representantes da Justiça e policiais militares foram às livrarias Nobel e Casa do Livro, em Macaé, e recolheram 64 exemplares de 18 livros.
Além do best-seller ª50 Tons de Cinzaº, de E.L. James, foram levados exemplares de "Algemas de Seda", de Frank Baldwin, e os brasileiros "50 Versões de Amor e Prazer", coletânea organizada por Rinaldo de Fernandes, e "A Dama da Internet", de Neville d'Almeida.
"No meu ponto de vista, existem inobservâncias não só por parte do juiz, mas dos comissários. A ordem de serviço era genérica, ela usa um conceito de 'inapropriado' a partir da cabeça do juiz."
Procurado pela Folha, o juiz Campos não quis conceder entrevista.
Em comunicado oficial do Tribunal de Justiça do Rio, o magistrado disse ter tomado a iniciativa depois de verificar pessoalmente, em uma livraria da cidade, que muitas crianças estavam bem próximas das vitrines onde livros com conteúdo erótico estavam expostos.
"A ordem de serviço é uma forma de garantir que a lei seja cumprida. Uma criança ou adolescente pode pegar um dos livros em uma prateleira e ter acesso a um conteúdo inapropriado para sua idade. Eles precisam ser protegidosº, afirmou o juiz no texto.
Nicodemos disse que a livraria de seu cliente "tem um protocolo de cuidado e zelo em relação à separação de obras destinadas exclusivamente ao público adulto e obras destinadas a crianças e adolescentes."
Depois da autuação pelos comissários da Justiça, a Nobel de Macaé passou a envolver os títulos de literatura erótica em filme plástico. Ele foram retirados da vitrine e colocados em prateleiras altas.
A reportagem procurou as editoras que publicam os livros apreendidos --Intrínseca, Leya, Casa da Palavra e Geração Editorial--, mas elas não quiseram se pronunciar.
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quinta-feira, 3 de janeiro de 2013
Prêmio para os ruins de cama
Fonte: New Europe
Uma revista britânica, a Literary Review, anunciou os
finalistas do seu Bad Sex Award, prêmio anual para a pior cena literária de
sexo. Dos autores nomeados, Tom Wolfe é o mais notável. Ele publicou a sua
quarta novela este ano, "Back to Blood", e ganhou o prêmio em 2004
com a novela anterior "I Am Charlotte Simmons".
Outros
nomes indicados são: “The Quiddity of Will Self” de Sam Mills, “Rare
Earth” de Paul Mason, “Noughties” de Ben Masters, “The Divine Comedy” de Craig
Raine, “The Adventuress” de Nicolas Coleridge, “The Yips” de Nicola
Barker e “Infrared” de Nancy Huston.
A premiação é realizada desde 1993. Nomes como AA Gill,
Melvyn Bragg, David Guterson e Norman Mailer já foram felizardos com o
trófeu, que é representado por uma mulher nua sobre um livro aberto.
Para surpresa, ficarão de fora da lista para o prêmio J. K.
Rowling (The Casual Vacancy) e E. L. James (Fifty Shades
Trilogy).
: postagem recuperada do antigo blog obscenatorio.wordpress.com
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sexta-feira, 28 de dezembro de 2012
Confira os vídeos do Fresta Literária, sarau de poesia erótica
O Fresta Literária, sarau de poesia erótica que ocorreu no
auditório da FACHA, no dia 24 de outubro, foi um grande sucesso, com
participação dos poetas Vinni Corrêa, Cairo Trindade, Vinícius Antunes e
Oswaldo Martins.
Para conferir todos os vídeos: http://www.youtube.com/user/viniciusscorrea
: postagem recuperada do antigo blog obscenatorio.wordpress.com
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Vinni Corrêa
Banqueira se divorcia por marido não querer praticar os cinquenta tons de cinza
Fonte: Gawker
Querendo apimentar a sua relação amorosa, uma banqueira
britânica comprou uma calcinha sexy para motivar o maridão, mas parece não ter
adiantado. Diante disto, resolveu apostar de outra forma: praticar com ele os
cinquenta tons de cinza sadomasoquistas de E. L. James.
O questionamento do homem foi por ter descoberto o nome do
livro e perguntado a ela: "foi tudo por você andar lendo aquele livro
sangrento?".
A esposa então resolveu divorciar-se, alegando um
comportamento desarrazoado do marido.
Quem disse que a literatura erótica tem ajudado os casais?
: postagem recuperada do antigo blog obscenatorio.wordpress.com
O sexo literário é melhor que o sexo real?
Para a romancista Jennifer St George, conforme o Sydney Morning Herald, o sexo
literário é realmente muito melhor que o sexo real. Suas personagens parecem
viver intensamente a vida sexual, transando na mesa do chefe, em elevadores ou
na piscina, conta a escritora.
No fundo o que parece é que Jennifer não tem uma vida sexual
como a de suas heroínas, e escreve suas fantasias, o que ela realmente gostaria
de vivenciar, coloca no papel histórias que invadem sua mente e seu corpo,
fetiches que a deixam excitada e, por fim, resolve fazer uma história sobre
essas fantasias. Mas na verdade ela lamenta não viver esta realidade.
A literatura erótica é fundamental para entreter, informar e
fazer sonhar o(a) leitor(a). Foi com esta literatura que muitas reivindicações
feministas e homossexuais ganharam força. O poder desta forma literária é
justamente o de libertar as pessoas da cultura conservadora. Mas jamais estará
na condição de ser substituído pelo real prazer do sexo.
Ao que me parece, Jennifer St George não sabe escrever
romances eróticos assim como não sabe fazer sexo.
No
final do texto escrito no jornal australiano, a autora diz que geralmente gosta
de escrever em um Café, mas que não poderia escrever cenas sexuais neste lugar,
pois as pessoas a veriam ruborizada. Que escritor ou escritora teria vergonha
de sua própria escrita erótica? Talvez a E.L. James, dos 50 tons de cinza,
o sexo mais apático da literatura contemporânea, feito para senhoras do século
XV.
: postagem recuperada do antigo blog obscenatorio.wordpress.com
quinta-feira, 27 de dezembro de 2012
Keep Calm and Coma de 4
Dê o seu voto!!!
Give Your Vote, is exciting!!!
KEEP CALM AND COMA DE 4 - http://www.keepcalm-o-matic.co.uk/p/keep-calm-and-coma-de-4-2/
: postagem recuperada do antigo blog obscenatorio.wordpress.com
Política e Pornografia
Esse texto poderia ser a parte 4 dos pleonasmos, na
sequência dos anteriores, porém, há uma diferença na proposta de discutir
política e pornografia.
Não preciso me aprofundar muito ao esclarecer que, para a
maioria das pessoas, política é sinônimo de corrupção, picaretagem, populismo
etc, enquanto vai além do que muitos podem imagina, pois está presente a todo
momento em nossas vidas, enquanto comemos (há quem não tenha o que comer),
quando viajamos (os lugares por que passamos, qual meio de transporte
utilizamos...), como dormimos (há quem não tenha onde dormir adequadamente), e
até no sexo. Já a pornografia, é unânime o seu significado relacionado ao sexo
explícito, ao que é tido como atentado ao pudor, contrário à moral e aos bons
costumes. Mas, pergunto: o que é mais imoral que a fome, a ganância, a
violência, a exploração? É neste sentido que pretendo aqui falar um pouco a
respeito da arte erótica e seu papel político.
Equivocadamente as pessoas entendem que a literatura erótica
tem como função primordial excitar o leitor. Esse pode ser um elemento presente
em uma obra, mas não obrigatório. Parece estranho, mas já é uma verdade ao
entendermos que o que é excitante para uns pode não ser para outros.
Imaginemos, por exemplo, os tradicionais filmes pornôs. Nele há uma explícita
imagética do desejo masculino, onde o feminino é mero objeto e não tem voz, não
é capaz de exprimir seus anseios e ver saciado o seu prazer. Há um machismo
presente na maioria dos filmes pornográficos, e aqui creio caber muito bem o
nome 'pornográfico". Mas voltando a questão da excitação como sendo ou não
sendo o objeto principal da literatura erótica, avalio algumas obras que
tiveram como foco assuntos políticos. Cito, primeiramente, "As Mamas de
Tirésia" e "As Façanhas de um Jovem Don Juan", de Apollinaire.
Mais evidente ainda na segunda obra, o autor expõe sua preocupação
nacionalista, em uma época de guerras, em que muitos homens eram mortos, a
necessidade do incentivo do pais na geração de filhos, pois um país mergulhado
no terror da guerra, com mulheres sem maridos e uma crescente redução da
população masculina, precisava ter uma política em que houvesse um
descontrole de natalidade. Contudo, uma leitura superficial, classificaria as
obras como textos eróticos com a finalidade da excitação. Pietro Arentino, um
clássico da literatura erótica, teve como objetivo principal em seu trabalho, a
crítica política e social da sociedade de sua época. Marques de Sade, que teve
o termo sadismo originado do seu nome, porém uma origem errônea, por falta de
entendimento de sua obra, pois, como alguns críticos afirmam, o trabalho de
Sade foi mais filosófico do que literário, trazendo um crítica moral aos
hábitos luxuriosos da nobreza e do clero. E como não citar as mulheres atuando
em um papel principal, não como personagem de histórias, mas como autoras de
obras que incentivaram as mulheres ao seu papel ativo na sociedade. Uma mulher
que escrevia simplesmente não era lida. Usavam então pseudônimos masculinos
(até há pouco tempo mesmo homens tinham de usar pseudônimos para publicar obras
eróticas). John Stuart Mill, escritor e filósofo liberal, escreveu o livro
"A Sujeição das Mulheres", em que atacou o pensamento machista que
afirmava que as mulheres eram naturalmente incapazes de realizar certas
atividades. Mas, é na obra de uma mulher que o movimento feminista vai se
inspirar: "O Segundo Sexo", de Simone de Beauvoir. Na literatura, uma
das mais famosas escritoras que espalhou ao mundo másculo e bélico a
sexualidade feminina foi Anais Nin, deixando claro que mulher também queria
fuder. Alguns aspectos são muito importantes em sua obra: tanto a linguagem
utilizada, muitas vezes considerada de baixo calão pelos moralistas, como suas
histórias que ainda hoje fazem as pessoas ficarem boquiabertas.
No cinema, considero Tinto Brass o melhor cineasta na
temática erótica. Foi capaz de fazer filmes com cenas de sexo absurdamente
explícitas, às vezes mais fortes que em muitos filmes pornôs, mas deixando por
trás de toda essa orgia o questionamento político. Mas a ignorância e
hipocrisia da nossa sociedade ainda coloca a mulher como um objeto, ainda
rejeita a sua sexualidade. Numa sociedade, como a brasileira, onde juízes,
senadores, deputados, desembargadores etc., fazem suas orgias (sexuais e
corruptas) dentro dos órgãos públicos, mulheres, como a advogada
Denise Rocha (exonerada do seu cargo de assessora do senador Ciro Nogueira, que
a demitiu após surgir na internet um vídeo em que ela fazia sexo) , são
chamadas de putas.
Abaixo, reescrevo uma parte da entrevista de Erika Lust para
a Revista Marie Claire, cientista social e produtora de filme pornô cujo
público alvo é a mulher, questionando a tradição de filmes produzidos para os
homens:
Marie Claire – Você estudou ciência política
na Universidade de Lund. Existe alguma relação entre o que você aprendeu na
academia e seu trabalho atual?
Erika
Lust - Total! É triste dizer, mas o sexo ainda é um
assunto muito político: tanto quando falamos sobre as leis que regulam a
produção e o consumo de pornografia, quanto na negociação dos assuntos públicos
com a vida privada. Às vezes me sinto como um político quando eu estou
representando uma pornografia alternativa, e espalhar uma mensagem feminina
positiva da sexualidade, só porque eu estou mantendo uma imagem pública e
tomando parte em um discurso social. Meu curso certamente me ensinou muito
sobre a negociação, o pensamento crítico, e a relação entre governo e
sociedade. Mas foi meu foco especial em feminismo que influenciou minha visão
de mundo e, mais tarde, a direção que o meu cinema tomaria.
MC – E quanto às mulheres que gostam de sexo
anal?
EL - Eu
tenho evitado usar cenas de sexo anal, não só pelo fato de que mulheres não
gostam (até porque, certamente, existem mulheres que apreciam) mas por ser algo
obrigatório na indústria pornográfica convencional. Ao apelar para um público
que quer algo diferente do que havia em pornografia até então, eu tento criar
novas cenas e diferentes formas de sexualidade.
Link da entrevista: http://colunas.revistamarieclaire.globo.com/mulheresdomundo/2012/05/16/540/
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Fresta Literária - Dia 24/10/2012 - das 19:00 às 21:00 - Auditório da FACHA (unidade Botafogo/RJ)
Fresta Literária - Dia 24/10/2012 - das 19:00 às 21:00 - Auditório da FACHA (unidade Botafogo/RJ)
Sarau de poesia erótica, com Vinni Corrêa, Cairo Trindade, Vinícius Antunes e convidados.
: postagem recuperada do antigo blog obscenatorio.wordpress.com
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Vinni Corrêa
Está longe de existir liberdade de expressão em algum lugar do mundo
O Comitê de Ética da Coreia do Sul censurou a entrada do
livro 120 Dias de Sodoma, obra do Marquês de Sade. Já é algo terrível saber que
o livro somente agora chegou ao país, e ainda mais escroto por haver sido
proibido. O livro foi considerado como altamente obsceno e cruel, devido aos
relatos de sadismo, incesto e outras "imoralidades".
Fonte: Revista Cult
: postagem recuperada do antigo blog obscenatorio.wordpress.com
Publicando um livro de literatura erótica
Depois que lancei o meu livro de poesias eróticas, o "Coma de 4", algumas pessoas me enviaram
mensagens querendo saber mais sobre como publicar um livro. Sobretudo, um livro
de literatura erótica.
Ao contrário do que muitos afirmam, publicar um livro não é
tão fácil assim. Sem dúvida que a publicação hoje é mais acessível do que há
alguns anos atrás, mas ainda há dificuldades. São inúmeras editoras se propondo
a lançar novos escritores, e das mais diversas formas. Para quem quer ter seu
primeiro livro, precisa saber quais as reais condições que possui para
publicar, e pesquisar bastante sobre as editoras antes de tomar uma decisão.
E para ter um livro é necessário estar com ele pronto. Antes de escolher
uma empresa para imprimir o trabalho (ou fazer um livro eletrônico) é
necessário estar com a obra pronta.
Ter um objetivo: é o que o escritor deve pensar antes de
iniciar o seu trabalho. Escrever para vender muito, para desabafar os
sentimentos ou prevalecer o ponto de vista artístico? Dependendo do objetivo a
ser alcançado, as táticas para publicar o livro serão diferentes.
Publicando para vender
Deve parecer estranho ler isto, afinal, quem lança um livro
e não quer vender? Mas há quem queira como objetivo apenas fazer sucesso e se
tornar um bestseller. E quem tem isto em mente precisa
tomar algumas decisões na hora de escrever e depois na escolha da editora.
Não há como afirmar, pelo menos cientificamente, que há uma
técnica decisiva que fará com que um trabalho seja um campeão em vendas. Há
tanta aleatoriedade no público leitor que é impossível definir com exatidão o
que eles querem ler, mas, é possível ter algumas idéias. Quem opta por esta
forma de escrita sabe que não se escreve por escrever. Interpretam o que as
pessoas querem ler, imaginar, sentir. A estrutura de linguagem é simples,
objetiva, sem palavras complexas e sem muitas metáforas, apenas algumas óbvias,
que o leitor não teria dificuldade em compreender. Se for um romance, uma trama
que prenda a atenção de quem está lendo e a não utilização de palavras
consideradas de baixo calão. Mulheres que escrevem sobre o seu próprio universo
sexual conseguem alcançar um ótimo nicho de mercado. Na poesia, a repetição de
uma mesma idéia com metáforas diferentes consegue atingir o leitor, desde que
mantenha também a linguagem simples e uso de eufemismos para designar as partes
sexuais, as posições e as ações. Ainda assim, a poesia possui um público muito
limitado, e muito raro ver algum bestseller no gênero.
Com o trabalho já em mãos, falta então publicá-lo. Publicar
ficou muito fácil, para quem tem dinheiro. Mesmo assim, aquele que quer obter
um sucesso com o seu trabalho não deve publicar em qualquer editora. É possível
enviar a obra para as grandes editoras em busca de que alguma aceite publicar,
mas nem elas sabem o que realmente vai virar um livro de vendas ou não, os
editores simplesmente apostam. Portanto, se sua obra não for escolhida, resta
escolher aquelas empresas que publicam sob forma de pagamento pela impressão.
Dessas, algumas grandes aceitam. Para quem tem muita grana é a melhor opção. Se
grana for um problema, o jeito é escolher editoras menores, mas que tenham
alguma expressão. Antes disso, é importante mostrar seus escritos a amigos e
também enviar para alguns escritores, para que se tenha um retorno de como o
seu trabalho foi recebido, pois é esta recepção que vai dar uma percepção de como
seu livro poderá ser recebido pelos leitores.
Publicando para expor os sentimentos
Não há muita regra de como escrever se o objetivo é apenas
colocar pra fora aquilo que sente. Se não há o objetivo de vender e de se
tornar um escritor, basta escrever o que vier à tona. Algumas pessoas possuem o
sonho de ter na vida um livro publicado. A questão aqui é saber mesmo se é isto
o que quer pra si, e se vale a pena investir uma grana. O que aconselho neste
caso é a criação de um blog em vez de publicar um livro. O blog tem mais
acessibilidade em todo o Brasil e no mundo. É possível, inclusive, que um site
com escritos sem pretensões se torne um bestseller. Muitos sites conseguiram esta
proeza, sem que fosse o objetivo. E é isto que torna a arte de conquistar o
público uma não ciência. Agora, se não tem jeito, o sonho é publicar um livro,
pelo menos para mostrar aos amigos, que então escolha a forma mais barata de
publicar, uma editora pequena. Mas, cuidado! Mesmo assim é importante pesquisar
para não cair em armadilhas, em todo mercado há aproveitadores.
Publicando como obra de arte
Em minha opinião, o menos científico de todos. Cada um tem
sua forma de escrever, seu estilo, por isto não me aterei às questões
estilísticas. O importante aqui é que o escritor saiba se seu trabalho
realmente pode ser lido por alguém, pois mesmo que o objetivo não seja o
sucesso, há de se ter alguém lendo o livro. Um escritor sem leitores não é um
escritor. Quem tem dinheiro acaba publicando, não se importando com quantos vão
ler, já que o que importa é publicar o trabalho, mas quem não tem dinheiro para
bancar seu livro precisa analisar bastante antes de tomar esta opção. Há
editoras - pouquíssimas - que publicam sem custo para o autor. Mas é a velha
história: o que faz um editor aprovar uma obra? Não há ciência! É apenas pelo
gosto. O editor observa e mentaliza se aquele trabalho pode dar algum retorno
para a empresa editorial. Resta então desembolsar uma graninha e publicar em
uma editora média ou pequena. Mas haverá muito trabalho para conseguir vender
os exemplares e retornar o investimento.
Independente de qual forma foi a sua opção para querer
lançar um livro, a dica que eu deixo é a de, antes de tudo, formar um público
próprio. Os leitores mudaram muito os seus hábitos com o avanço da internet, e
os blogs têm sido uma forma de descobrir novos escritores. Alguns lançam seus
livros somente quando percebem que estão sendo lidos por várias pessoas na
internet.
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As estantes das livrarias estão vazias de erotismo
Para aqueles que gostam de literatura erótica é um pouco complicado buscar por uma leitura do erotismo nas livrarias. Se não temos já em mãos o livro que buscamos, como encontrarmos algo que ainda desconhecemos?
Nas estantes dividem as obras por Literatura Estrangeira, Literatura Nacional, Literatura Juvenil e Infanto-Juvenil. Mas não há uma "Literatura Adulta" (prefiro que chamem de literatura erótica). Mas não creio que seja por desorganização dos livreiros. Muito mais provável é a tese de que ainda não há um público bem formado para este tipo de leitura. Digo isto porque tive algumas experiências que mostraram que as pessoas ainda se sentem incomodadas com o assunto sexo. Parece que só é permissível falar de sacanagem quando estamos trancados no quarto, ou no bar com os amigos, ou nos programas de humor. Em outro ambiente as pessoas se demonstram reprimidas. Nos lançamentos do meu livro na Erotika Fair 2012 e Bienal do Livro (ambos em São Paulo) percebi que o público se envergonhava ao ler "Coma de 4", título do meu livro. Mesmo numa feira erótica homens e mulheres se encolhiam e saiam de fininho quando chamados a conhecer o trabalho. Na Bienal do Livro foi ainda pior, quando percebiam que foram flagradas expiando a capa do livro, desviavam os olhares para o nada, e então saiam.
O público não busca apenas auto-ajuda. O público também quer erotismo, apenas tem vergonha, vergonha de ser visto lendo um livro erótico, por um amigo, familiar e até mesmo por desconhecidos. O moralismo é ainda muito forte em nossa sociedade. E para que a literatura erótica seja lida ela precisa ser difundida e estimulada. Acredito que é isto que falta para que nas livrarias surja uma estante só para o gênero.
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