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sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

Educação Sexual nas escolas, você reprova?

Em novembro de 2012, mães escocesas de Lanarkshire ficaram irritadas com a apresentação de um DVD nas escolas primárias, exigindo que o material fosse banido, assim como fora na Inglaterra.


O DVD contem desenhos de casais praticando sexo. A produção deste material foi do Channel 4, mas após protestos teve que retirá-lo de venda. As mães acham os desenhos vulgares demais para as crianças. Mas vulgar mesmo é a atitude dessas mães, com o superprotecionismo, acabam criando crianças alienadas e que acabam descobrindo o sexo de uma forma não segura. Não é à toa que atualmente vemos os jovens cometerem cada vez mais irresponsabilidades, e boa parte da culpa é dos pais, pois sempre acreditam que seus filhos são incapazes de qualquer ato suspeito. Muitos dos garotos acabam se tornando homens machistas e as garotas submissas aos homens, porque nunca tiveram uma educação libertária.


A nudez e o sexo ainda são tidos como profano por aqueles que tiveram uma educação cristã. Lembro em minha infância que meus pais não me ensinaram que eu tinha vindo de cegonhas, nem com o papo furado da sementinha. Para responderem às minhas frequentes dúvidas sobre como eu havia surgido, meus pais tinham em casa uma Enciclopédia da Vida Sexual (um volume correspondente à crianças de 7 a 9 anos, e outro correspondente à crianças de 10 a 13 anos). Foi com essa enciclopédia que aprendi sobre as relações sexuais, como a mulher gera uma criança, todo o funcionamento dos genitais masculino e feminino, o que é a puberdade, o que é o tesão etc. Sem o menor pudor, mas muito construtivo e conscientizador, muito diferente do que eu aprendi na catequese.

Estamos vivendo uma sociedade do politicamente correto onde tudo é motivo para censurar, há um superprotecionismo em que os pais querem salvar seus filhos desse mundo cheio de ódio, violência e preconceito, mas acabam eles mesmo fortalecendo estes conceitos em seus filhos, porque os filhos não nascem para ficarem presos dentro de casa, um dia crescem e dão de cara com o mundo.

Essa censura à educação sexual ocorrida na Europa se parece muito com a que tivemos no Brasil referente ao "Kit Gay". Esse mundo machista e conservador em que vivem as famílias brasileiras negam que haja um preconceito dentro de suas ideologias. Dizem não ser homofóbicas, mas estas famílias não permitem que seus filhos possam entender o que é uma criança sentir uma paixão por outra do mesmo sexo. O conservadorismo é uma hipocrisia que precisa ser extirpado da nossa sociedade, e termos uma educação verdadeiramente revolucionária, que eduque as crianças para o mundo, não para o mundinho de suas famílias.

Abaixo, algumas fotos da Enciclopédia da Vida Sexual que ainda está guardada aqui em casa, que hoje, sem dúvida, seria visto como algo criminoso.









Aids: quatro em cada dez jovens dispensam uso de camisinha em relacionamento estável


Matéria reproduzida de Agência Brasil

Paula Laboissière
Repórter da Agência Brasil

Brasília – Quatro em cada dez jovens brasileiros acham que não precisam usar camisinha em um relacionamento estável. Além disso, três em cada dez ficariam desconfiados da fidelidade do parceiro caso ele propusesse sexo seguro. A informação é da pesquisa Juventude, Comportamento e DST/Aids realizada pela Caixa Seguros com o acompanhamento do Ministério da Saúde e da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas).

O estudo ouviu 1.208 jovens com idades entre 18 e 29 anos em 15 estados (Rondônia, Amazonas, Pará, Maranhão, Ceará, Rio Grande do Norte, Pernambuco, Bahia, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Rio Grande do Sul, Mato Grosso e Goiás) e no Distrito Federal. As mulheres correspondem a 55% da amostra e os homens, a 45%.

O estudo foi repassado à Agência Brasil para divulgação antecipada hoje (1º), Dia Mundial de Luta contra a Aids. A pesquisa será oficialmente lançada na próxima segunda-feira (5).

Ao todo, 91% dos jovens entrevistados já tiveram relação sexual; 40% não consideram o uso de camisinha um método eficaz na prevenção de doenças sexualmente transmissíveis (DST) ou gravidez; 36% não usaram preservativo na última vez que tiveram relações sexuais; e apenas 9,4% foram a um centro de saúde nos últimos 12 meses para obter informações ou tratamento para DST.

Os dados mostram que falta aos jovens brasileiros o conhecimento de algumas informações básicas, já que um em cada cinco acredita ser possível contrair o HIV utilizando os mesmos talheres ou copos de outras pessoas e 15% pensam que enfermidades como malária, dengue, hanseníase ou tuberculose são tipos de DST.

Em entrevista à Agência Brasil, o coordenador da pesquisa, Miguel Fontes, destacou que o grau de escolaridade dos jovens também influencia na adoção de atitudes e práticas responsáveis em relação ao sexo seguro. Outra constatação, segundo ele, é que ter pais ou profissionais de saúde como principais fontes de informação sobre sexo é um fator determinante para que os jovens adotem melhores práticas em relação a DST.

Notamos que os jovens menos vulneráveis são aqueles que conversam com os pais sobre sexualidade e que têm maior escolaridade. Mas pouquíssimos conversam com os pais sobre isso e a maioria não está estudando, repetiu alguns anos na escola. Embora eles não percebam, essa vulnerabilidade em relação à aids existe e é latente”, disse.

As recomendações feitas pelo estudo incluem maiores investimentos em conteúdos de qualidade sobre sexo e aids na internet; programas sociais que tenham a juventude como público-alvo e que envolvam a família dos participantes; estreitar laços com professores que trabalham com jovens, a fim de proporcionar algum tipo de formação ou capacitação para tratar temas relacionados a DST e aids; e massificar a informação de que existe uma relação direta entre o consumo de álcool e o aumento da vulnerabilidade dos jovens em relação ao sexo seguro.

No lugar de campanhas massivas na TV e no rádio, precisamos de canais diretos na internet. Ela age hoje como um gancho muito forte e é necessário levá-la em consideração como uma ferramenta educativa, além de reforçar o papel dos pais, fonte de educação mais confiável, e dos profissionais de saúde. Muitas vezes, os amigos são a principal fonte de informação do jovem, mas isso não implica em um melhor nível de conhecimento”, ressaltou o coordenador do estudo.

Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) indicam que os brasileiros com idade entre 15 e 29 anos representam 40% da população, totalizando 50 milhões de jovens. Levantamentos do Ministério da Saúde mostram uma tendência de crescimento de novas infecções pelo HIV nessa faixa etária desde 2007, chegando a 44,35 registros para cada grupo de 100 mil pessoas.

Atualmente, entre 490 mil e 530 mil pessoas vivem com HIV no Brasil. Dessas, 135 mil não sabem que têm o vírus. A incidência da aids no país, em 2011, chegou a 20,2 casos para cada 100 mil habitantes. No ano passado, foram registrados 38,8 mil novos casos da doença – a maioria nos grandes centros urbanos.

Edição: Lílian Beraldo


: postagem recuperada do antigo blog obscenatorio.wordpress.com

sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Uma discussão sobre o sexo como disciplina escolar


Recentemente, a professora Brittni Colleps foi condenada por ter tido relação sexual com 4 alunos, sendo um quinto aluno tendo filmado a cena, em 2011. a condenação se deu porque no Testas (EUA), local onde ocorreu o fato, é proibido o ato sexual entre professores e alunos, independente da idade dos estudantes.

Este ano (2012), em Cleveland (Tennessee), também nos Estados Unidos, a professora de artes Christie David foi presa por ser acusada ter ter feito sexo com um aluno de 15 anos. Ainda este ano, a professora Kimberly Ali, de Phoenix, foi presa por transar com uma aluna de 14 anos. A mãe da garota descobriu a partir de trocas de mensagens do facebook da filha, avisando então à polícia.

Já no Colorado (EUA), a professora de educação física Lauren Redfern foi flagrada em fevereiro deste ano trepando com um aluno seu, de 17 anos. Neste estado é permitido a relação sexual de um adulto com um menor, porém,  a Lei não permite que o adulto seja uma pessoa "de confiança", ou seja, que tenha algum tipo de cuidado com o menor, como, por exemplo, o de Lauren, que era a de ser professora dele.

Não seria interessante os jovens poderem aprender um pouco mais sobre o sexo? Não seria interessante uma proposta discutir a inclusão do sexo como disciplina escolar?

Não estou a falar de pedofilia, que é o abuso sexual em um(a) menor. O consentimento do jovem pode existir, e não deve ser visto como algo ruim. Lembro-me na adolescência do quanto nós alunos tínhamos vontade de transar com as belas professoras de educação física.

E aí, é obsceno pra você?


: postagem recuperada do antigo blog obscenatorio.wordpress.com

quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

Quanto mais internet mais sexo...


Fonte da pesquisa: Daily Mail

É o que diz um estudo da Universidade da Carolina do Sul, apresentado na reunião anual da Associação de Saúde Pública da América.: "jovens com smartphones fazem mais sexo porque acessam mais a internet".

Atualmente é mais fácil um jovem encontrar na internet informações sobre sexo. Qualquer pessoa no mundo, de qualquer idade, pode acessar o Observatório, por exemplo, basta saber ler a língua portuguesa para entender. Os modelos de telefone mais modernos facilitam ainda mais o acesso desses jovens as mais diversas informações encontradas na rede. E não apenas a busca pela informação, mas, também, a busca por parceiros. Segundo essa pesquisa, pelo menos 17% receberam convites para fazer sexo online. E quanto mais os pais se preocupam em monitorar o conteúdo que seus filhos acessam nos computadores, mais os smartphones se tornam uma alternativa para os jovens buscarem pelo assunto.

A questão é: proibir é a melhor solução para educar as crianças? A busca por informações sobre sexo surgirá normalmente, e não informar traz um risco muito maior do que permitir que os jovens possam conhecer mais sobre as relações sexuais. Por outro lado, a preocupação é importante para evitar a ação de pedófilos, que usam as redes para atrair adolescentes desinformados e ingênuos.



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Unindo aula de ciências com educação sexual

Eis uma bela forma de ensinar nos colégios a anatomia humana com educação sexual.





: postagem recuperada do antigo blog obscenatorio.wordpress.com