Fonte: Papo de Homem
Texto: Alex Castro
Colaboração para o Obscenatório: Thiago Ricardo
Pelas duas primeiras semanas de novembro, o Projeto Nu estará no Brasil,
fotografando a nudez de nossas mulheres.
O direito à nudez
O inglês Stephen Gough, conhecido como "o andarilho nu“, passou grande parte dos
últimos seis anos preso. Seu crime: andar nu pelo Reino Unido.
As autoridades dizem não querer prendê-lo, mas Stephen tira
as roupas "assim que é solto", e acaba sendo preso de
novo. Mesmo dentro da cadeia, ele se recusa a usar roupas e tem que ficar
isolado dos outros prisioneiros.
Para Stephen, a questão é simples: ele considera que andar
nu em público é uma liberdade fundamental. Que é um aspecto da sua
individualidade. Que não é racional agir como se o corpo humano fosse ofensivo.
Outros argumentam que os direitos de Stephen terminam onde
começam os direitos dos outros de não serem “perturbados” ou “alarmados” por
sua nudez.
Mas será que a nudez de um homem andando na dele deveria
mesmo ser alarmante e perturbadora?
Em São Francisco, na Califórnia, a lei proíbe apenas
“comportamento obsceno” e não a nudez pública. Ou seja, balançar o pau e gritar
“olha minha trolha!!” não pode. Simplesmente andar pelado pela cidade, pode.
Hoje, a nudez pública só é proibida em três lugares: nos restaurantes, nos
parques e no porto.
Ano passado, um supervisor municipal conseguiu passar uma
lei restringindo a prática: agora, para usar cadeiras ou bancos públicos, os
nudistas precisam sentar em uma toalhinha ou jornal.
(Essa nova regra não faz sentido pra mim. Do ponto de
vista do nudista, posso até me imaginar andando nu pela rua… mas sentando nu em
um banco de praça? Caralho! E, do ponto de vista da cidade, você confiaria na
higiene de uma toalhinha trazida por um cara tão pouco preocupado com sua
higiene pessoal que sentaria nu em um banco de praça? A toalha deve estar muito
mais nojenta que a bunda dele.)
Leia o texto na íntegra: Papo deHomem
: postagem recuperada do antigo blog obscenatorio.wordpress.com
Nenhum comentário:
Postar um comentário