sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Você sabe quando e como surgiu a camisinha?



Alguns acreditam que as camisinhas mais primitivas tenham sido criadas na antiguidade, e que no Egito Faraônico já se utilizava desta ferramenta contraceptiva.

Entretanto, em épocas tão remotas, algumas sociedades apenas dispuseram de meios primitivos que tentavam evitar a gravidez, utilizando-se, por exemplo, de rituais de danças, banhos de flores e uso de amuletos. Há relatos de uso de certas substâncias para a inibição da ação do espermatozoide, como o uso do limão. Acreditava-se que a acidez do limão era capaz de impedir a fecundação do óvulo pelo espermatozoide. É possível que a casca da fruta tenha sido usada inclusive como uma forma de diafragma. As egípcias usavam fezes secas de crocodilos e colocavam na vagina, pois acreditavam que assim o espermatozoide não alcançaria o óvulo.

Além de métodos contraceptivos, sociedades antigas também se utilizavam do aborto, com a ingestão de chás de plantas como a Cohosh Azul, que estimula a contração uterina.

Alguns pesquisadores teriam encontrado fósseis de um objeto que seria um envoltório feito de materiais vegetais, usados no pênis. Acreditou-se assim que esses seriam os primeiros preservativos criados pela humanidade. Mas na verdade a ferramenta era utilizada durante a caça, para evitar que insetos picassem o pênis durante a caçada nas matas.



Muito tempo se passou até que, no século XVI, fosse criada a primeira camisinha da história. Não exatamente para evitar a gravidez, o preservativo inventado em  1564 por Gabrielle Falloppio, este que foi mais tarde homenageado tendo seu nome colocado na sua descoberta, as tubas uterinas, ou, trompas de falópio, surgiu como uma resposta às doenças sexualmente transmissíveis que assolaram a época. Esta camisinha era um forro de linho embebido em ervas, e mais tarde passando a ser embebido em soluções químicas e depois seco. Foi uma importante invenção, pois, além de proteger das doenças, também evitou que o esperma adentrasse na vagina.

Aos poucos o invento foi sofrendo avanços. No século XVII o Dr. Quondam criou um novo protetor, feito com tripa de animais. Mas não se sabe se o nome "condom" (camisinha em inglês) vem de uma referência ao médico ou se vem do latim "condus", que aparentemente significa receptáculo ou contentor. Já em 1839, Chales Goodyear descobriu um novo processo, o da vulcanização da borracha, deixando-a imune às mudanças de temperatura. Adicionado o enxofre, ela se torna mais resistente. Interessante que, por ser mais resistente, e principalmente por serem caros, os preservativos feitos a partir deste processo descoberto por Charles Goodyear eram reutilizados a cada transa. Em 1880 é que surge a camisinha de látex e nos anos 1990 surge a camisinha feminina.

Hoje em dia existem preservativos dos mais diversos tipos: diferentes tamanhos, com sabores diversos, com material especial antialérgico etc. Mas o grande desafio ainda é tornar este material prazeroso de se utilizar. Boa parte da população mundial ainda recusa a usá-lo por achar incômodo e por atrapalhar na hora do sexo. Com a tecnologia existente hoje em dia não dá para usar esta desculpa, há camisinhas quase que "personalizadas", que facilitam para chegar ao prazer, além da possibilidade de utilizar técnicas que permitem usar a camisinha sem perder a sensação excitante.


: postagem recuperada do antigo blog obscenatorio.wordpress.com


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