Alguns acreditam que as camisinhas mais primitivas tenham
sido criadas na antiguidade, e que no Egito Faraônico já se utilizava desta
ferramenta contraceptiva.
Entretanto, em épocas tão remotas, algumas sociedades apenas
dispuseram de meios primitivos que tentavam evitar a gravidez, utilizando-se,
por exemplo, de rituais de danças, banhos de flores e uso de amuletos. Há
relatos de uso de certas substâncias para a inibição da ação do espermatozoide,
como o uso do limão. Acreditava-se que a acidez do limão era capaz de impedir a
fecundação do óvulo pelo espermatozoide. É possível que a casca da fruta tenha
sido usada inclusive como uma forma de diafragma. As egípcias usavam fezes
secas de crocodilos e colocavam na vagina, pois acreditavam que assim o
espermatozoide não alcançaria o óvulo.
Além de métodos contraceptivos, sociedades antigas também se
utilizavam do aborto, com a ingestão de chás de plantas como a Cohosh Azul, que
estimula a contração uterina.
Alguns pesquisadores teriam encontrado fósseis de um objeto
que seria um envoltório feito de materiais vegetais, usados no pênis.
Acreditou-se assim que esses seriam os primeiros preservativos criados pela
humanidade. Mas na verdade a ferramenta era utilizada durante a caça, para
evitar que insetos picassem o pênis durante a caçada nas matas.
Muito tempo se passou até que, no século XVI, fosse criada a
primeira camisinha da história. Não exatamente para evitar a gravidez, o
preservativo inventado em 1564 por Gabrielle Falloppio, este que foi mais
tarde homenageado tendo seu nome colocado na sua descoberta, as tubas uterinas,
ou, trompas de falópio, surgiu como uma resposta às doenças sexualmente
transmissíveis que assolaram a época. Esta camisinha era um forro de linho
embebido em ervas, e mais tarde passando a ser embebido em soluções químicas e
depois seco. Foi uma importante invenção, pois, além de proteger das doenças,
também evitou que o esperma adentrasse na vagina.
Aos poucos o invento foi sofrendo avanços. No século XVII o
Dr. Quondam criou um novo protetor, feito com tripa de animais. Mas não se sabe
se o nome "condom" (camisinha em inglês) vem de uma referência ao
médico ou se vem do latim "condus", que aparentemente significa
receptáculo ou contentor. Já em 1839, Chales Goodyear descobriu um novo
processo, o da vulcanização da borracha, deixando-a imune às mudanças de
temperatura. Adicionado o enxofre, ela se torna mais resistente. Interessante
que, por ser mais resistente, e principalmente por serem caros, os
preservativos feitos a partir deste processo descoberto por Charles Goodyear
eram reutilizados a cada transa. Em 1880 é que surge a camisinha de látex e nos
anos 1990 surge a camisinha feminina.
Hoje em dia existem preservativos dos mais diversos tipos:
diferentes tamanhos, com sabores diversos, com material especial antialérgico
etc. Mas o grande desafio ainda é tornar este material prazeroso de se
utilizar. Boa parte da população mundial ainda recusa a usá-lo por achar
incômodo e por atrapalhar na hora do sexo. Com a tecnologia existente hoje em
dia não dá para usar esta desculpa, há camisinhas quase que
"personalizadas", que facilitam para chegar ao prazer, além da
possibilidade de utilizar técnicas que permitem usar a camisinha sem perder a
sensação excitante.
: postagem recuperada do antigo blog obscenatorio.wordpress.com
Nenhum comentário:
Postar um comentário